Passei a noite com esse iceberg no ventre, misto de ansiedade, vontade, expectativas, temores. Essa experiência está longe de ser a primeira deste tipo que passo, mas é sempre emocionante, ainda mais quando o lugar é novo, muito novo...diferente, muito longe, literalmente do outro lado do mundo!
Trinta e dois anos mas ainda são meus pais quem se despedem de mim no aeroporto, e eu amo isso! Me sinto privilegiada por ter uma família que cultiva este hábito de levar e buscar quem ama.
Mamãe morre de orgulho da filha aventureira, ela como eu é a tal "peixe que nada para cima", por mais que sofra de saudade, ela aguenta firme para ver a filha desbravar o mundo e romper fronteiras.
Papai merecia um texto a parte...lágrimas nos olhos e voz engasgada ao me abraçar, já louco pela hora de eu voltar, para se certificar que estarei inteira, como um pai zeloso e ciumento que é.
E eu? Firme, forte, feliz, mas querendo roer as unhas...louca para chegar ao destino e desmitificá-lo. Uma desvantagem de morar em Rio Preto é a distância de um vôo a mais para qualquer viagem internacional...ou seja, ainda estou no primeiro aeroporto...restam mais três e muitas horas até eu encontrar o primeiro pit stop da jornada...for now, see you later Black River!
Enviado através do meu BlackBerry® da Nextel
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